Loucuras do Varejo pré Natal.
Parece uma informação dúbia, parece mesmo que estamos prevendo um parto. E este ano, ele tem rumores de coletivo.
Não há quem não comente, dentre a comunidade de varejo que inclui desde a grande parcela de lojistas médios e pequenos, toda sua cadeia e nós fornecedores, que está todo mundo louco.
Este parto, com data marcada desde 1º de Janeiro, se configura por uma diversidade de eventos:
- Cultura de última hora;
- Momento econômico diverso;
- Momento político diverso;
- Novidade deste ano – Momento tributário diverso.
Depois de um ano novamente com o freio de mão puxado, perto de novembro, quando as contrações começaram a mostrar que viriam, parte desta comunidade correu para os seus médicos:
- Publicitários, gestores de tráfego, consultores, fornecedores de loja, marceneiros , comunicação visual e enfim, uma infinidade de pessoas e empresas que tem sempre a mesma limitação: tempo de entrega, material, mão de obra.
Some -se a isso a questão mais importante é trágica: O Natal não vai mudar de data! Não é possível negociar com ele.
Correria instituída, surto coletivo gerado.
Por outro lado, a equipe do parto está á postos: milhares de vendedores de prontidão, aguardando a porta abrir e a loucura do parto começar, enquanto milhares de lojistas rezam para que este seja o alívio de suas dores. Que as vendas resultem no lucro necessário para salvar o ano.
Como parte da equipe de socorro, a cada ano me pergunto quando vamos conseguir pensar melhor planejar o parto e ter um Natal somente com o que ele tem de melhor, com a felicidade de um ano zerado pela frente.
De todos as nossas diversidades, somente uma controlamos: nosso hábito de postergar. Então meu desejo para esta criança que vem agora é que ela não crie esse nosso hábito e que o próximo Natal seja de mais lucro e menos surto. Pois como cresci ouvindo, só o que muda é a posição das estrelas.
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